Como o Cálculo do Valor Monetário Esperado do Risco pode Enganar as Reservas do Projeto

Neste episódio, Ricardo fala sobre a prática comum de cálculo do Valor Monetário Esperado (EMV) para gestão de risco. EMV envolve multiplicar a probabilidade de um risco pelo seu impacto para determinar a exposição e, por sua vez, as reservas financeiras necessárias. Ele destaca que usar EMV para reservas de risco só é eficaz no gerenciamento de um grande portfólio de riscos, como faz uma seguradora. Para projetos com poucos riscos, isso pode ser insuficiente, e é crucial considerar a tolerância ao risco. Em cenários de alta intolerância, o foco é no pior caso possível, com reservas calculadas com base nessa perspectiva. Ricardo enfatiza que a gestão de risco requer uma abordagem holística, levando em consideração o equilíbrio entre benefícios do projeto e riscos específicos da organização. Ele ressalta que calcular o EMV de forma simplista é inadequado e que a perspectiva de risco varia entre empresas.