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Olá pessoal! Bem vindos a mais um 5 Minutes Podcast! Hoje eu queria falar para vocês sobre um livro que eu li recentemente que me chamou muita atenção e acho ultra pertinente nessa época do ano, que normalmente fim de ano a gente está sempre reavaliando e pensando um pouquinho mais pra frente como a gente deve se portar. Que é um livro chamado Quit ou sair da Annie Duke. Ela tem uma experiência muito grande como jogadora profissional de poker. Ela tem vários outros livros sobre decisão, mas esse livro me chamou a atenção por três pontos que eu quero compartilhar aqui com vocês. O primeiro deles é o seguinte Na maior parte das vezes, quando a gente pensa em kit, ou seja, pensa em abandonar ou deixar. Isso soa negativo, soa como uma fragilidade, soa como uma instabilidade. A gente foi educado como? Ficar é bom porque mostra que você é persistente diante das dificuldades e sair ou abandonar significa que você está parando. É ruim. Mostra que você é frágil, mostra que você não está demonstrando a persistência. E eu acho que o livro ele mostra exatamente o contrário. Uma das coisas que mais prejudica as suas metas de longo prazo é ficar muito e passar a hora de virar a página. E eu não estou falando isso no sentido de carreira ou no sentido só de pagar.
Eu estou falando em tudo. Ou seja, tem horas que você tem que tomar a decisão seguinte Eu vou deixar esse projeto e vou partir para outro projeto e eu vou deixar esse trabalho, eu vou deixar essa casa e vou ir para outra casa ou até mesmo deixar o relacionamento. Então esse movimento é um movimento que tem que estar muito atrelado a suas metas de longo prazo e muitas vezes você fica com muito medo e aí é subir. Leva ao segundo comentário que eu queria fazer também. O que eu achei brilhante é que na maior parte do tempo, quando a gente decide sair, já é tarde demais. E por que isso? Por que a gente sempre quando toma a decisão e fala assim bem, é hora de parar, já é muito tarde. É porque a gente quer ter certeza de que é a hora de parar. A gente quer ter o 100% de certeza. E quando a gente busca 100% de certeza, muitas vezes o que a gente acaba atrasando, se eu quero sair desse trabalho para mudar para um outro, mas eu quero ter certeza de que esse trabalho é ruim, aí você vai até o dia que explode tudo e aí muitas vezes é tarde demais para você recuperar. Ou seja, você já gerou todo o efeito negativo daquela sua super exposição.
E o terceiro ponto é o custo enterrado ou custo perdido. Eu já gravei inclusive um podcast sobre isso aqui. O que já passou não pode influenciar a sua decisão futura. Tem uma frase que é atribuída ao Goldblatt que escreveu o livro A meta, que eu acho assim, sempre foi uma frase que tá sempre na minha cabeça. Ele fala A primeira coisa que você faz quando você está dentro de um buraco é parar de cavar. E isso me dá sim uma analogia tão poderosa para entender isso é porque muitas vezes a gente teme sair ou abandonar porque a gente fala assim. Eu já despendi muita energia nisso, eu já dediquei uma vida a isso, eu já coloquei muito dinheiro nisso. E aí você não consegue sair. Então, a primeira coisa que é importante é que você faça para evitar isso. Porque eu desses três exemplos que me chamaram muita atenção, lógico, tem muitos outros no livro, mas esse é o que que é importantíssimo é você ter a percepção que a saída matar um projeto que não está dando resultado ou tomar a decisão de mudar de país como eu tomei algumas vezes na minha vida. São decisões que não são fáceis, é claro, mas é muito importante você entender que essas são decisões que muitas vezes vão ajudar a suas metas de longo prazo.
E uma das dicas que ela deu no livro que eu achei muito boa é o chamado Kill Criteria. O critério para você realmente falar assim Agora eu vou disparar o modo de saída. Então você tem que ter claramente o seguinte. Bem, eu estou superfeliz nesse projeto ou superfeliz nesse trabalho ou superfeliz nessa casa. Qual é o critério que vai fazer com que eu chego e fala assim Opa, agora tá na hora de pular. Qual é o critério? Qual é o critério? Ele pode ser um critério financeiro e pode ser um critério indireto. Pode ser um critério motivacional, pode ser um critério de tempo. Mas você tem que ter esse critério. Você tem que respeitar os critérios. E fala assim Opa, eu tracei essa linha aqui, se passar dessa linha aqui eu saio, eu saio e eu não resisto. Eu, por exemplo, vou dar uma dica minha eu de tempos em tempos, é por isso que eu gosto de dar. De projetos. Eu gosto de experimentar novas coisas, novas experiências. Por exemplo, cinco anos que eu fiquei na ONU, foram anos maravilhosos e eu saí. Eu acho que, na minha opinião, na hora certa que eu tinha que sair ao mesmo tempo na Bright Line, foram quatro anos e eu consegui fazer um ciclo, fechar um ciclo lá na CC, que foi, vamos dizer, minha primeira grande experiência profissional.
Fiquei nove anos e fechar um ciclo e eu acho que esses ciclos são muito saudáveis. E lógico, cada vez que você muda um ciclo, dá um medo, dá um frio na barriga natural como qualquer ser humano. Agora eu gosto muito daquele livro da Whitney Johnson chamado Disrupt Yourself, que fala exatamente isso. Muitas vezes você tem que saltar para que você realmente consiga ter esse ganho. Se você não salta e fica preso, vamos dizer naquela porta, naquela condição, você já não consegue mais extrair dali aquilo que você quer, de acordo com a sua estratégia de longo prazo. Bem pessoal, acho que era isso que eu queria falar para vocês sobre esse assunto nesse podcast. Eu acho que vale a pena vocês darem uma olhada no livro, principalmente por ele apresentou um conceito, vamos dizer, tão contraintuitivo onde realmente sair pode ser um ganho. Não que eu esteja aqui incentivando, então todo mundo tem que sair amanhã, mas ou seja, e você entender que muitas vezes ficar além do que deveria produz um ganho praticamente irrelevante e pode, sem dúvida nenhuma, destruir aí a sua estratégia futura. Um grande abraço para vocês! Até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.
